segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A vida no mosteiro zen Eiheiji


Interessante documentário sobre o dia a dia dos monges em um mosteiro Soto Zen. 

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domingo, 22 de fevereiro de 2015

MONGE GENSHÔ EM TREINAMENTO NO JAPÃO


Peço, em meu nome e em nome de toda a Comunidade Soto Zen no Brasil, em especial a Comunidade Daissen Ji, a ajuda de todos, para que o Monge Genshô possa continuar a beneficiar tantas pessoas, como vem fazendo durante toda a sua trajetória no budismo. Muito obrigada! Gasshô _/\_

VIAGEM AO JAPÃO DO MONGE GENSHÔ

O treinamento monástico é um importante período de desenvolvimento espiritual e pessoal, mas é, principalmente, um período de tempo e esforço dedicados à Sangha. Com os estudos e treinamentos, os monges poderão ajudar melhor no desenvolvimento das nossas comunidades e do budismo no Brasil.

Monge Genshô irá para o mosteiro de Sojiji Soin fundado por Keizan há 750 anos atrás, no Japão, pelo período de três meses, onde ficará em retiro. A viagem está prevista para 25 de março.

Monge Genshô, deixará de trabalhar durante este período, ficando sua família no Brasil. Ele é sucessor e discípulo de Saikawa Roshi, Superior Geral para o Zen na América do Sul. Este período lhe dará uma graduação essencial que poderá ser repassada a seus alunos e às suas comunidades Zen no Brasil.

A Sangha, amigos, familiares e simpatizantes podem participar desse momento, com o exercício de generosidade e gratidão, pela prática de Dana (Generosidade, Doação, Apoio).

Para tanto, pedimos a todos ajuda financeira para a viagem. O valor necessário ultrapassa R$10.000,00 (passagens aéreas e terrestres até o templo e estadia em Tóquio, e compras de itens necessários não encontrados no Brasil).
Unindo-nos no esforço da doação é possível que consigamos arrecadar o montante. Qualquer valor é muito bem-vindo. Cada um sabe com quanto pode contribuir, de acordo com suas condições, sendo que as doações podem ser anônimas ou identificadas na seguinte conta:

Titular: Petrucio Chalegre (Monge Genshô)
Banco: 001 – Banco do Brasil
Agência: 4550-0
Conta corrente: 6061-5
CPF: 053283060-15

Genshô Sensei com seus alunos Monges.


O exercício de Dana (Generosidade, Doação, Apoio) na tradição budista, representa essencialmente a ação consciente e atenta de ajuda e contribuição (seja material, de tempo ou outras) para que o Dharma possa ser estudado e exercido sob condições úteis e abrangentes a todos. Em Dana temos não somente a ação de ajuda e proteção (física, psicológica ou social) a pessoas em necessidade, mas também às pessoas em ação pelo Dharma.

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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Meditação no Edifício Copan em São Paulo


O Edifício Copan é um dos símbolos da cidade de São Paulo. Conhecido pelas curvas sinuosas projetadas por Oscar Niemeyer, o local impressiona pelos números - 115 metros de altura, 35 andares, 1.160 apartamentos, dois mil residentes, 72 lojas e 1 cinema. Imenso como a própria cidade. 

No terraço dessa construção imponente, uma vez por mês, monges budistas meditam olhando para a imensidão e para o caos de São Paulo. 

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sesshin de Carnaval - 14 a 17 de fevereiro



A Comunidade Daissen Ji, com sua sede em Florianópolis, organizou um sesshin de Carnaval, com duração de quatro dias no Centro de Vida Alma Verde em Santo Amaro da Imperatriz. Estiveram presentes membros de várias sanghas dirigidas pelo Monge Genshô em todo Brasil.

Um retiro budista, chamado de sesshin, é um momento no qual os praticantes podem aprofundar a prática de sentar em meditação na presença do professor. Além de sentar em zazen, os participantes puderam participar de palestras apresentadas pelo Monge Genshô, seguidas de perguntas e respostas sobre a prática e o budismo. A programação ainda incluiu caminhadas e limpeza diária dos locais em uso.



Durante o retiro, os praticantes tiveram a oportunidade de ter uma conversa particular com o professor, prática chamada de dokusan. Monge Genshô conversou com todos os participantes do retiro, momento importante no qual é possível tirar dúvidas específicas e compartilhar com o professor as experiências do zazen.



Genshô Sensei foi auxiliado por seus alunos, Monge Tokushi e Monja Jikihô. Monge Tokushi, ficou responsável pela organização, andamento e ensino durante o retiro. Já a Monja Jikihô, que além de seguir o caminho monástico é chefe de cozinha, ficou responsável pela alimentação. A tradição da cozinha zen foi apresentada pela monja aos praticantes.


Foram momentos de profunda prática na presença do professor e dos amigos do zen. _/\_ 



sábado, 7 de fevereiro de 2015

The Dhamma Brothers
Prática em uma prisão dos Estados Unidos



O blog do Zen Joinville indica um documentário para este fim de semana, "The Dhamma Brothers". 

Sinopse 

Uma antiga prática de meditação influencia e muda dramaticamente uma prisão de segurança máxima, no Alabama. Atrás das torres de segurança e de duas paredes de fios elétricos, vivem em torno de 1500 presos, muitos dos quais nunca mais verão a vida do lado de fora. Contudo, para alguns destes presos uma chama de esperança se acende, quando pela primeira vez na história do sistema penitenciário americano, uma prisão decide oferecer um retiro Vipassana aos detentos. Um programa exigente do ponto de vista físico e emocional, de 10 dias de silêncio e 100 horas de meditação. 

"The Dhamma Brothers" conta a dramática história dos detentos da Prisão "Donaldson Correctional Facility" e o grande potencial de transformação à medida que eles entram neste árduo e intenso retiro de silêncio. Este documentário tem o poder de pôr a baixo estereótipos sobre os homens atrás das grades. 


Queridos, este documentário tem um valor imenso, para que possamos perceber como qualquer forma de meditação pode ajudar na transformação de vidas.

"The Dhamma Brothers" está disponível no Netflix e para quem quiser ler mais sobre essa bela iniciativa pode acessar o site, www.dhammabrothers.com, para maiores informações. 

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Odete Lara





O texto abaixo foi publicado no blog "O Pico da Montanha é onde estão os meus pés" no dia 22 de maio de 2008.



Quem quiser conhecer a nova Odete Lara, aos 77 anos, tem que aquietar o coração, silenciar a mente, esquecer a atriz que apareceu nua nas telas dos cinemas e dirigir-se ao distrito de Coelhos, em Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte, no Templo To Guetsu, da monja zen-budista Simone Kei Sen. Por indicação de outra adepta do budismo, a alemã Rita Bön, mestra de sumi-ê, (uma pintura japonesa que funciona como meditação), ela saiu do Rio de Janeiro de ônibus para passar alguns dias em Minas, na companhia da monja Simone.

Entre montanhas azuis, jardins e o repicar de sinos, Odete e Simone acordam cedo, às 5h da manhã, para a cerimônia de meditação. Simone acaba de vestir o manto sagrado para dar início ao ritual que vai até as 6h30, quando as duas tomam o café da manhã ao ar livre, entre cortinas de voal esvoaçantes, enormes almofadas coloridas no chão e um vento que varre as folhas de um inverno muito seco, sem chuvas.

Ordenada monja pela segunda vez, Simone é a anfitriã de Odete Lara e diz que está aprendendo muito com a ex-atriz. Depois de viver uma separação conjugal e de alguns outros percalços na vida, ela ouviu de Odete Lara que deveria "atravessar a dor e seguir em frente". Simone tem recebido "ótimos conselhos dela".

Apesar de nunca ter se preocupado em ser monja, Odete Lara é a própria imagem zen. Amiga do mestre Ryotan Tokuda, hoje um missionário europeu, ela ajudou a construir o Mosteiro Pico dos Raios em Ouro Preto. "Fui uma das obreiras com o mestre Tokuda, a primeira pessoa a falar em ecologia no fim dos anos 70, quando o conheci." Mas Odete não visitava Ouro Preto há 20 anos, o que fez desta vez com Simone, para matar a saudade. "O mosteiro continua lindo, com o painel de Inimá de Paula e o Buda negro que o mestre mandou pôr dentro da mina para reverenciar os negros que morreram lá dentro retirando ouro."

Para Odete Lara, o que importa atualmente é viajar, conhecer outras culturas, paisagens novas, fazer amigos e dizer coisas do tipo: "Beleza é uma expressão da alma. Vem de dentro da pessoa e transparece nos olhos e no rosto. Ilumina tudo".

É por isso que ela continua mais bonita do que quando era símbolo sexual do cinema e do teatro brasileiro nos anos 1960. Indagada sobre as antigas amizades, ela diz que ainda encontra com um ou outro, mas já fez novos amigos. Apesar de morar numa casa de campo em Nova Friburgo, Odete Lara tem um apartamento pequeno, no Bairro do Flamengo, no Rio, em frente à Baía de Guanabara. "Quando está muito frio em Friburgo vou para o Rio, onde faço caminhadas e encontro antigos amigos do meio artístico, troco acenos, conversas, mas estou em outra direção."

Tradutora

Longe do sucesso há 28 anos, Odete Lara não tem celular, telefone sem fio ou TV a cabo e resistiu às tentações do computador o quanto pôde, mas "não tive outro jeito. Uso o computador para redigir as traduções de livros budistas e para enviar e-mail". Afinal, ela já abriu outras janelas na vida. "É muito pisca-pisca e mais de mil janelas que se abrem oferecendo tudo o que você menos deseja." Reconhece, porém, os méritos da tecnologia. "Antes, tinha que despachar tudo pelo Correio e hoje, com um simples clicar do mouse, minhas traduções chegam a qualquer lugar do mundo."

Odete Lara já traduziu oito dos 18 livros do mestre vietnamita, o monge budista Thich Nhat Hanh. "Ele fala direto ao coração das pessoas e mostra que é possível viver em paz, construtiva e eticamente." Odete conviveu com o mestre durante quatro anos no mosteiro da Califórnia, Estados Unidos."

As viagens em busca de um novo sentido para a vida duraram quase 20 anos, desde o primeiro encontro com Tokuda, em 1979. No livro Meus passos em busca da paz, da extinta Editora Rosa dos Tempos e já esgotado, Odete Lara conta toda a sua peregrinação interior e sua passagem pelas várias escolas de meditação oriental, na Índia, Japão, Tibete e San Francisco. Com prefácio do teólogo Leonardo Boff, que diz: "Já se disse que a viagem mais longa e tormentosa não é para a Índia ou o Oriente, nem para a Lua ou para qualquer planeta da esfera exterior. Mas para o seu interior, rumo ao próprio coração".

A ex-atriz é a comprovação de que esse caminho é possível. "Hoje, sou mais observadora, aprendi a dar valor ao que é essencial na vida, a cultivar as sementes boas que cada um tem dentro de si." Perplexa com o mundo em que vive, Odete Lara, porém, faz a sua parte. "É muito consumismo e desrespeito ao próximo. Compreendi que não era feliz, que esse mundo não me satisfazia, pois só pensava em mim, em ganhar dinheiro, me divertir e ter sucesso."

Apesar da turbulência do mundo, onde o dinheiro "é o atual Deus, o único valor considerado, mas o menos importante", ela garante que não quer ter mais do que precisa. E cita Gandhi: "O mundo tem capacidade de produzir para todos, mas não suportará a ganância de poucos".

Sem nostalgia, Odete Lara vive o momento presente. "O melhor é não ficar com a mente no passado nem pensando no que vai acontecer no futuro. Agindo da melhor forma agora, o futuro já está sendo garantido", ensina.

Velhice? Ela afirma que é uma conseqüência natural da vida e que não tem medo da morte. "Para quem viveu a maravilha dos anos 1960 e 1970, já me dou por satisfeita. Já é o suficiente", completa, para se despedir, pois é hora do almoço, com peixe ao molho de manga, batatas cozidas com sálvia, arroz integral, suco de maracujá e a sobremesa elogiada por ela muitas vezes: doce de laranja da terra e queijo-de-Minas, ofertados pela monja Simone.

Déa Januzzi

Fonte: http://www.saudeplena.com.br/noticias/index_html?retranca=06-2708-01a&NN=06-2708-01 

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Doações

Shinpô Sodô Shumaia
Sou monja noviça e ganhei bolsa para treinar em mosteiros no Japão pelo período de um ano, minha viagem está prevista para este primeiro semestre do ano (data provável, março). Meu treinamento será no templo Kasuisai, zona rural de Fukuroi, no Oeste da Prefeitura de Shizuoka.
Preciso da sua ajuda para poder dar mais este passo.
Muito obrigada!
Gasshô
Doações anônimas:
Titular: Shumaia Deguer Gonçalves
Banco: 104 – Caixa Econômica Federal
Agência: 0643
Variação: 013
C/C: 39409-0
CPF: 831.657.110-20
Clicando AQUI você pode fazer doações com boleto bancário, cartões de débito ou crédito parcelado em até 12x. Ao clicar, você será direcionado para o sitewww.vakinha.com.br.

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